Seixal exige a mudança

A candidatura da esperança

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O Salão dos Bombeiros Voluntários do Seixal foi pequeno para acolher a alegria e a confiança de todos aqueles que quiseram estar na última iniciativa de segunda-feira da campanha de Francisco Lopes para a Presidência da República. Foram mais de 500 pessoas que disseram que Portugal não está condenado ao declínio, ao retrocesso e à dependência, que afirmaram que existe um outro caminho para o País, de ruptura e de mudança com a política de direita.

Esta acção de campanha contou com a presença, entre outros, de José Carlos Gomes, mandatário concelhio, Alfredo Monteiro, presidente da Câmara do Seixal, Paula Santos, deputada na Assembleia da República, Laura Almodover, da JCP, Paula Bravo, sindicalista, Alice Espada, eleita na Assembleia Municipal do Seixal pelo Partido Ecologista «Os Verdes», e Joana Antunes, Margarida Botelho e José Capucho, da Comissão de Apoio.
Depois de apresentar a tribuna, Joaquim Judas, mandatário distrital, salientou que ali, na Margem Esquerda do Tejo, Francisco Lopes estava em casa, mas o que se pretende «é que todo o País seja a casa» do candidato apoiado pelo PCP, sendo que aquela é a «candidatura necessária para a ruptura e mudança com a política que tem sido seguida há mais de 30 anos, e que tantas dificuldades nos cria no nosso dia-a-dia, que tantos problemas está a criar ao nosso País e ao nosso futuro». «Queremos lhe dizer que ele pode contar connosco, com cada um de nós que está aqui nesta sala, assim como dos outros que estão lá fora, de todos aqueles que ao longo deste dia manifestaram a esperança de que ele será o próximo passo, o caminho necessário para que o País mude para melhor», acrescentou, terminando: «Francisco Lopes, tu és a esperança para a ruptura e a mudança».
Por seu lado, Alfredo Monteiro salientou que a campanha de Francisco Lopes para a Presidência da República está a crescer, e é, de facto, «a campanha de ruptura e mudança, rosto de esperança de Portugal de Abril». «Estamos convictos que nesta terra de Abril, no dia 23 de Janeiro, o nosso candidato irá obter uma grande votação e que uma vez mais a Margem Sul e o concelho do Seixal estarão com a candidatura democrática, de esperança para Portugal. O voto necessário para garantir a segunda volta para as eleições presidenciais e para derrotar a política de direita», afirmou.

Ataque aos serviços públicos

A terminar as intervenções, Francisco Lopes falou das «marcas da política de direita», nomeadamente do ataque aos serviços públicos, como é o caso da Transtejo, com a redução do número de carreiras. «É preciso valorizar os transportes públicos» defendeu. Em relação à saúde, alertou para o ataque, por parte do Governo, ao Serviço Nacional de Saúde, com o encerramento de centros de saúde ou a diminuição do período do seu funcionamento, dificultado o acesso aos medicamentos e aos cuidados de saúde.
«São milhares e milhares aqueles que vão passar a pagar taxas moderadoras, desempregados e reformados», denunciou, exigindo o «avanço rápido das obras e abertura do futuro hospital do Seixal, concretizando os compromissos que já foram assumidos», face à luta das populações. «A vida muda para melhor com a participação, a intervenção e a luta dos trabalhadores e das populações», adiantou.
Quase a terminar, Francisco Lopes lembrou que a sua, que também é nossa, candidatura é a única capaz de unir todos aqueles que estão contra a política de desastre que este Governo está a fazer» e «contra a política de direita, injustiça social e desastre nacional». «A nossa candidatura é a única que pode unir todos aqueles que verdadeiramente querem a aplicação da Constituição da República e retomar os caminhos de Abril», frisou.
«Este não é o momento, perante as dificuldades, as injustiças, os problemas, as interrogações em relação ao futuro, para que o povo português se cale. Este é o momento para que cada um diga de sua justiça, de traduzir no voto a sua indignação e protesto pelo rumo a que estão conduzir Portugal», disse o candidato apoiado pelo PCP, terminando: «Nós confiamos nos trabalhadores, no povo e no País, e por isso estamos, nesta campanha, a despertar aquilo que são as suas energias, a sua força para contrariar aqueles que lhes dizem “estejam calados, não há nada a fazer”». «Há necessidade de, no dia 23 de Janeiro, cada um de vós “falar” bem alto a sua indignação, protesto, exigência de mudança, vontade de um futuro diferente e melhor para o povo português», disse ainda.

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