Cresce imparável a força da mudança
Terça 11 de Janeiro de 2011Artigos Relacionados
A única candidatura presidencial não comprometida com a política de direita sentiu a forma carinhosa e tantas vezes entusiástica com que o povo de Lisboa a recebeu esta tarde. Para já, tão marcante como o maior comício de ínício de campanha, com que o povo do Porto brindou Francisco Lopes, foi a arruada, esta tarde, da Praça Paiva Couceiro à Praça do Chile, onde populares e pequenos comerciantes receberam, de braços abertos, com grande simpatia e compreensão, uma arruada de mais de 500 apoiantes, que não couberam todos no estreito passeio e tiveram de ocupar, involuntariamente, para uma das faixas de rodagem.
Pelo percurso, Francisco Lopes foi incansável a solicitar o combate dos eleitores e do povo em geral à resignação, usando a força do voto, dia 23, na única alternativa que garante a salvaguarda da soberania nacional e respeito pelos direitos do povo e dos trabalhadores consagrados na Constituição da República , como o candidato foi repetindo durante o percurso. Explicou porque a sua candidatura é diferente de todas as outras, a cada contacto. Ouviu desabafos de quem está a sofrer na pele com o aumento do custo de vida e as medidas aprovadas no Orçamento de Estado. Já no jantar-comício, na Voz do Operário, que não teve espaço suficiente para receber os milhares de apoiantes que pretenderam dar força a esta candidatura, o candidato comunista recordou a portuguesa, mãe de quatro crianças, que se queixou por ter perdido o abono de família, e a quem o candidato deixou a mensagem de esperança, «nunca se cale e não se resigne», pediu, sem mãos e braços a medir para tantos abraços, cumprimentos e palavras de ânimo que entretanto foi recebendo. Em cafés, mini-mercados, mercearias, lojas de roupa, de comerciantes, trabalhadores, residentes e transeuntes de todas as idades alegraram-se com a presença deste candidato. «Vai ganhar porque tem de ganhar», disse um comerciante. «Este é que é o nosso», gritou simpaticamente um reformado, «não temos idade para votar mas estamos contigo e havemos de votar no futuro», disseram três adolescentes que, com a restante massa humana, cheia esperança no futuro, não se cansaram de lançar as palavras de ordem, tantas vezes repetidas, «O povo vai em frente com Francisco Presidente» e «Francisco avança com toda a confiança».
No jantar-comício, o candidato lembrou que a sua é a única candidatura que repudia o Orçamento de Estado aprovado pelo PS e o PSD, Cavaco Silva, Alegre e restantes candidatos. «Daí resultará mais pobreza, mais desemprego, mais miséria social, mais precariedade, mais injustiças sociais», salientou.
Marcante e único, pelo seu valor humano, foi também o apoio manifestado por 1805 representantes de organizações representativas dos trabalhadores, através de postais e entregues ao candidato durante o comício, pelo seu mandatário, Libério Domingues.
Antes da arruada pela Rua Morais Soares, Francisco Lopes visitou Sacavém. Alertar para as dificuldades agravadas que vivem os reformados foi o propósito da visita à Associação de Reformados da Quinta de São José, onde foi carinhosamente recebido.
Igual simpatia lhe foi dada na IPSS, Pomba da Paz, a braços com enormes dificuldades provocadas com os cortes nos apoios estatais, tratando-se de uma instituição que presta um precioso apoio a crianças e idosos com creche, jardim infantil, ATL e apoio social a idosos, apoiando mais de 600 famílias carenciadas. O candidato conviveu com as crianças provenientes de famílias carenciadas e até conheceu uma sala de aula toda equipada, pronta para funcionar, mas sem qualquer aluno, por não haver meios financeiros para garantir mais refeições e apoio a mais miúdos com menos de cinco anos de idade. Enaltecendo a dedicação de quem lá trabalha, o candidato lembrou-lhes quem é responsável pelos cortes e as dificuldades, tanto da instituição como das famílias que apoia, e saiu da IPSS simpaticamente acarinhado por trabalhadores e responsáveis da Pomba da Paz.
Cresce, imparável, a força da mudança que representa a candidatura de Francisco Lopes, e ainda a procissão vai no adro.