Arruada na Baixa de Setúbal

Lutar com firmeza contra a política de direita

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Nem a chuva consegue travar a dinâmica da campanha de Francisco Lopes para a Presidência da República. Num mar de gente, que inundou a Baixa de Setúbal, o candidato do PCP falou com todos, comerciantes e população em geral, que se queixou do rumo de devastação levado a cabo por PS, PSD e CDS-PP, que, agora, em nome da crise, com o apoio de Cavaco Silva, impõem mais cortes sociais, roubam nos salários, reduzem o poder de compra, comprometem o presente e o futuro do País.

A todos eles Francisco Lopes dirigiu uma palavra de esperança e apelou ao seu voto no dia 23 de Janeiro, o voto no único candidato que assume a exigência de uma ruptura com a política de direita que sucessivos governos vêem impondo, um voto para dar força à luta pela construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda que assegure um futuro melhor.
«Em Setúbal há uma certeza: Nós vamos lutar com firmeza, com motivação, para travar a ofensiva deste Governo e do capital, e mudar o rumo deste País. Aqui temos entre nós o mais coerente, o mais verdadeiro, aquele que defenderá os trabalhadores, os operários, todos aqueles que vivem honestamente e dificilmente do seu trabalho. Francisco avança com toda a confiança», disse, no final, Anita Vilar.
Francisco Lopes lembrou que Portugal não está condenado ao declínio, ao retrocesso e à dependência, e que existe um outro rumo e uma outra política, assente no desenvolvimento económico, no progresso social e na afirmação soberba de Portugal. Em termos locais, o candidato apoiado pelo PCP condenou a possibilidade do aumento do preço das viagens que ligam, pelo rio Sado, Setúbal a Tróia. Uma medida que conta com a total oposição da autarquia local.
«Também aqui tivemos o testemunho dos reformados e pensionistas que nos disseram que as pensões não dão para viver, que têm dificuldade de comprar os remédios. Tivemos oportunidade de contactar jovens em situação de precariedade. E tivemos, particularmente, oportunidade de contactar com os pequenos e médios comerciantes que por via do garrote que está a ser feito ao poder de compra e de outros constrangimentos estão a ver cada vez mais difícil a viabilidade das suas empresas», salientou a propósito da arruada, frisando que «também aqui há uma linha de crítica e uma linha de mudança de uma afirmação da alternativa».

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